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Shaping Europe’s digital future
Digibyte | Publicação

A União Europeia e os Estados Unidos da América reforçam a cooperação em matéria de investigação no domínio da inteligência artificial e da computação para o bem público

A UE e os EUA assinam um acordo administrativo sobre inteligência artificial e computação para fazer face aos desafios globais para o bem público nos domínios das alterações climáticas, catástrofes naturais, cuidados de saúde, energia e agricultura.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos e a Direção-Geral das Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologias (DG CONNECT) da Comissão Europeia assinaram um «Acordo Administrativo sobre inteligência artificial para o bem público» numa cerimónia virtual realizada simultaneamente em 27 de janeiro de 2023, na Casa Branca em Washington DC e na DG CONNECT, em Bruxelas.

Roberto Viola, diretor-geral da DG CONNECT, assina o «Acordo Administrativo sobre Inteligência Artificial para o bem público»

O acordo baseia-se nos princípios expressos na Declaração sobre o Futuro da Internet e nos interesses e valores partilhados da utilização de tecnologias digitais emergentes para fazer face aos desafios globais. O acordo será aplicado pelas instituições e agências pertinentes dos EUA e da UE que trabalham neste domínio.

Thierry Breton, comissário do Mercado Interno, afirmou:

Estamos hoje a reforçar a nossa cooperação com os EUA no domínio da inteligência artificial e da computação para enfrentar os desafios globais, desde as alterações climáticas às catástrofes naturais. Com base em valores e interesses comuns, os investigadores da UE e dos EUA unirão forças para desenvolver aplicações societais da IA e trabalharão com outros parceiros internacionais para um impacto verdadeiramente global.

Uma maior colaboração em matéria de investigação ajudará a identificar e a desenvolver resultados promissores da investigação no domínio da IA que tenham potencial para obter amplos benefícios societais em domínios como as alterações climáticas, as catástrofes naturais, a saúde e a medicina, a otimização da rede elétrica e a agricultura.

As condições meteorológicas extremas e as catástrofes naturais, como inundações ou incêndios, estão a tornar-se mais comuns e destrutivas em todo o mundo e a IA desempenhará um papel cada vez mais importante na previsão e simulação, o que contribuirá para a preparação para catástrofes e para a resposta a emergências. A investigação e a computação no domínio da IA também têm potencial para melhorar consideravelmente o rendimento, a eficiência e a sustentabilidade das culturas, graças à análise e modelização de condições naturais, como as condições do solo e da atmosfera, as tendências das aves e dos insetos, bem como a plantação, a irrigação, a utilização de pesticidas e fertilizantes e os ciclos de colheita. A IA já está a impulsionar a investigação, o diagnóstico e o tratamento médicos e, embora a recente pandemia tenha reforçado a necessidade de uma abordagem verdadeiramente global, também pôs em evidência a clivagem entre países.

Mais importante ainda, para reduzir esta clivagem, este acordo procurará também partilhar conclusões e recursos com parceiros internacionais que partilham valores comuns, mas que carecem de capacidades pertinentes para os ajudar a gerir essas emergências e desafios.