European Commission
Os ensinamentos retirados deste programa estão também a contribuir para um quadro de comunicação mais sólido do Código de Conduta reforçado, que deverá ser apresentado pelos signatários nas próximas semanas, com base nas orientações da Comissão publicadas em maio último.
Věra Jourová, vice-presidente dos Valores e Transparência, declarou:
A desinformação relacionada com a crise do coronavírus e a guerra da Rússia na Ucrânia mostram claramente que precisamos de instrumentos mais fortes para combater a desinformação em linha. Este exercício revelou-se útil e melhorou a transparência, mas também apresentava as suas insuficiências. Os ensinamentos retirados serão tidos em conta no reforço do Código Antidesinformação, que proporcionará um quadro muito mais sólido e previsível para combater a desinformação.
Thierry Breton, comissário do Mercado Interno, acrescentou:
Com o próximo Código de Conduta, esperamos que um quadro sólido esteja rapidamente operacional na luta contra a desinformação. Juntamente com o ato legislativo sobre os serviços digitais, ajudarão a assegurar que as plataformas cumprem a sua responsabilidade de limitar a propagação desses conteúdos nocivos.
O acompanhamento das medidas das plataformas para limitar a desinformação continuará ao abrigo do código renovado. TikTok informou que, em março e abril, o número de vídeos relacionados com o coronavírus que violam as suas políticas está a diminuir 2,239 em comparação com o período de referência anterior, juntamente com o levantamento das restrições em muitos países da UE. O número de vídeos que contêm desinformação médica ou com uma etiqueta COVID-19 removida por violações diminuiu 10,131 em comparação com janeiro e fevereiro. A meta refere ainda que, em março e abril, um número consideravelmente inferior de conteúdos relacionados com o coronavírus foi removido do Facebook e do Instagram por violações das suas políticas de desinformação: 124,000 do Facebook e 14,000 do Instagram em comparação com janeiro e fevereiro. A Microsoft e a Google continuam a impedir a publicação de vários milhões de colocações de anúncios, incluindo conteúdos relacionados com vacinas, em conformidade com as suas políticas de conteúdos enganosos. Em comparação com o período de referência anterior, o Twitter assinalou uma menor quantidade de contas suspensas por violação da sua política de informação enganosa.