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Shaping Europe’s digital future

Mundos Virtuais adequados para as pessoas

Mundos virtuais, também referidos como metaversos, proporcionarão oportunidades e desafios. A Comissão assegurará que refletem os valores da UE e os direitos fundamentais e promoverá a inovação para as empresas.

@Gettyimages

Mundos virtuais, também referidos como metaversos, proporcionarão oportunidades e desafios. A Comissão assegurará que refletem os valores da UE e os direitos fundamentais e promoverá a inovação para as empresas.

Imagine um novo tipo de Internet onde possa conhecer os seus amigos, estudar, trabalhar ou mesmo andar entre artistas na ópera ou cantar juntamente com o seu artista favorito, tudo num mundo imersivo e virtual. Os mundos virtuais estão a tornar-se cada vez mais sofisticados com imagens melhores e mais claras e avatares mais realistas. Até 2030, muitas pessoas vão usá-los diariamente.

A Comissão Europeia adotou uma estratégia sobre a Web 4.0 e os mundos virtuais para orientar a próxima transição tecnológica e assegurar um ambiente digital aberto, seguro, fiável, justo e inclusivo para os cidadãos, as empresas e as administrações públicas da UE.

Oportunidades, armadilhas e potenciais soluções

Com um crescimento global estimado em 800 mil milhões de euros até 2030 e um potencial de 860,000 novos postos de trabalho criados até 2025, os mundos virtuais deverão transformar os setores empresarial e de emprego na UE.

O estudo "Realidade Alargada: Oportunidades, Histórias de Sucesso e Desafios (Saúde, Educação)" mostrou que 98 % dos profissionais entrevistados acreditam que as tecnologias de Realidade Alargada (XR) contribuirão significativamente para o desenvolvimento dos respetivos setores ao longo dos próximos cinco anos. Exemplos de setores que podem beneficiar incluem:

  • Cuidados de saúde: Os mundos virtuais ajudarão com diagnósticos mais rápidos e precisos, bem como tratamentos terapêuticos.
  • Educação: Estas tecnologias podem aumentar a eficiência da formação a um custo mais baixo e produzir melhores resultados em domínios como a formação em competências sociais. A aprendizagem de línguas estrangeiras é outra área que rapidamente ganha terreno no mundo virtual.
  • Arte e design: Os utilizadores mergulham num mundo virtual de museus, galerias e arquivos onde experimentam a sensação de estar num museu real, visualizando a exposição de forma realista. Os arquitetos também podem usar mundos virtuais para passear por edifícios virtuais 3D para obter uma impressão realista do design e layout dos seus edifícios.
  • Logística, engenharia e fabrico: As empresas poderão formar pessoal em todo o mundo e simultaneamente na utilização prática de ferramentas sem risco de lesões. Poderão também testar protótipos de linhas de produção ou estruturas arquitetónicas complexas que detetem potenciais erros antes de ligarem novas características, reduzindo assim o tempo e o custo.

E tal como a Internet, todas estas oportunidades incríveis também podem vir com desafios. Estes incluem a sensibilização, o acesso a informações fiáveis, as competências digitais, a aceitação dos utilizadores e a confiança nas novas tecnologias, bem como desafios mais amplos relacionados com os direitos fundamentais. OsDireitos e Princípios Digitais Europeus promovem uma visão sustentável e centrada no ser humano para a transformação digital. Orientarão a visão dos futuros mundos virtuais, refletindo os valores e os direitos fundamentais da UE.

Uma estratégia para os mundos virtuais

A Comissão Europeia já lançou a coligação Industrial de Realidade Virtual e Aumentada que reúne a indústria e os decisores políticos em 14 de setembro de 2022.

De fevereiro a abril de 2023, a Comissão organizou um painel de cidadãos, selecionando 150 cidadãos da UE aleatoriamente para formular recomendações com base nas suas expectativas em relação aos mundos virtuais e na forma como podem ser justos, seguros e benéficos no futuro. 23 recomendações foram solidificadas e orientarão as ações sobre a nova estratégia na Web 4.0 e nos mundos virtuais.

AWeb 4.0 é a quarta geração de Internet, que permitirá uma maior integração entre os mundos físico e virtual, proporcionando uma melhor comunicação e acessibilidade em todos os dispositivos.

A estratégia assenta em quatro pilares:

  • Capacitar as pessoas e reforçar as competências: A Comissão criará uma reserva em linha de especialistas do Mundo Virtual para que os cidadãos possam aceder a informações seguras e fiáveis.
  • Atividade: apoiar um ecossistema industrial da Web 4.0 — Uma nova parceria europeia que reunirá as partes interessadas para promover a investigação e criar um roteiro técnico.
  • Governo: apoiar o progresso social e os serviços públicos virtuais — Utilizar os mundos virtuais para melhorar setores como os cuidados de saúde e os serviços públicos.
  • Abertura e governação mundial da Web 4.0 e dos mundos virtuais: Apoiar normas abertas para proporcionar uma governação justa e mais equitativa para que a Web 4.0 não seja dominada por organizações de maior dimensão.

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